Sinopse: Misteriosas
criaturas que devoram humanos. Apavoradas, as pessoas não sabem como
identificar esses seres terríveis, pois eles se passam com perfeição por
humanos comuns. Neste ambiente temos Kaneki, um jovem universitário
comum, e ele é fascinado por Rize, uma jovem que ama ler os mesmos
livros de terror que ele e frequenta um café nas redondezas. Mas esse
pequeno mundo onde Kaneki vive está preste a mudar…
Arte e Roteiro:
Sui Ishida
Ano: 2014
Revista: Young Jump
Volumes: 14
Continuação: Tokyo Ghoul: re
Classificação: 5/5


A inocência dele era... diferente, geralmente fico irritado com protagonistas inocentes demais, entretanto ele só me impressionava como conseguia sorrir diante de tudo aquilo?
Os arcos foram passando, e aí finalmente notei algo, cada arco contava uma parte do enredo, isso era muito interessante, então li o capitulo 62, e juro que aquilo me deixou além do choque, foi arrepiante o grau de loucura daquele capitulo, a risada dele, a pagina em si tinha uma intensidade enorme.
A partir daí Kaneki Ken agora não era mas Kaneki Ken, abandonou tudo e se tornou outro.
Gostei mais desse segundo Kaneki que do outro na verdade(mas não estou fazendo muito sentido, então vamos parar)
A historia fica rápida, o começo foi lento mas o progresso –depois disso– acelerado. Em um único dia terminei de ler todos os capítulos que faltavam.

Se você é fraco você é fraco, foi isso que entendi de Tokyo Ghoul, porque diferente da maioria dos mangás, não conta a historia de um personagem e sim de uma cidade onde duas espécies lutam constantemente.
Mas digo isso porque li do ponto de vista de um "ghoul" duvido que se fosse um humano teria eu a mesma opinião.
Enfim, depois de muitas(muitas mesmo) desgraças, tudo parecia estar melhor, até achei que Kaneki iria ser um tipo de Messias, mas não foi. Nada foi como parecia, me senti ludibriado até um pouco cego, estava tudo completamente entrelaçado e não consegui notar nada, mesmo quando parte de tudo foi revelado, não percebi.
Seria frustrante, mas não foi, foi algo realmente legal, divertido até, depois de ler só consigo debater sobre o tema, a obra não me deixa em paz, vou ficar dias pensando nela e refletindo porque é isso que esse mangá faz.
Sobre o fim: Boca aberta. Assim, terminei o capitulo e vi o "End" no final e achei até que fosse um erro, estava lá eu de boca aberta sem saber porque terminou assim, definitivamente não foi o mais feliz, porém foi o necessário.
A conclusão foi pra lá de estranha, mesmo enquanto lia achava estranho "parece final" pensei, mas já estava esperando ser algum tipo de pegadinha quando o "end" apareceu.
Se há algo que aprendi ao ler mangás é que quanto mais o final é estendido pior a qualidade é.
Acho que se os humanos olhassem o lado ghoul e os ghouls o lado humano nada de tão ruim aconteceria.

Nenhum comentário :