[Resenha] Tokyo Ghoul

 

Sinopse: Misteriosas criaturas que devoram humanos. Apavoradas, as pessoas não sabem como identificar esses seres terríveis, pois eles se passam com perfeição por humanos comuns. Neste ambiente temos Kaneki, um jovem universitário comum, e ele é fascinado por Rize, uma jovem que ama ler os mesmos livros de terror que ele e frequenta um café nas redondezas. Mas esse pequeno mundo onde Kaneki vive está preste a mudar…

Arte e Roteiro: Sui Ishida
Ano: 2014
Revista: Young Jump
Volumes: 14

Capítulos: 143(completo)
Gênero:  Horror, Mistério, Sobrenatural
Continuação: Tokyo Ghoul: re

Classificação: 5/5



 A verdade é que tokyo ghoul nunca foi o que eu esperava, sempre estava reticente sobre ler ou não. Mas acabei lendo. E o começo foi tão atrativo que não consegui parar, fui lendo um capitulo atrás do outro e não me satisfazendo, acabei de terminar o mangá e agora estou com aquela sensação de perda.
No inicio não sabia o que pensar, Kaneki era o tipo de protagonista que mais odeio, mesmo assim é impossível não se apaixonar por ele, desde o começo sendo irritante porém tendo um certo charme que o completa.
O mangá fala sobre Ghouls "monstros" que se alimentam de carne humana e são párias, e me é impossivel determinar quem é o verdadeiro monstro, se é a CQG ou se são de fato os ghouls, mas sei que humanos são uma toxina nesse mundo, eles forçam e forçam os ghouls a sofrerem mais e mais.
Duvidava que o enredo fosse dar grande coisa além de um shonen obscuro, realmente não me parecia que iria ter um desenvolvimento tão complexo quanto teve. Enquanto lia, era apresentado um mundo novo, o Mundo Ghoul. Cada vez que reflito agora percebo o quão brilhante o mangaka teve que ser para criar algo desse porte, mesmo os autores dos mangás mais famosos não conseguiram aprofundar tanto quanto ele.
Kaneki era um humano que teve órgãos de ghoul transplantados e assim virou um, acaba trabalhando num lugar chamado "Anteiku" um café e lá conheceu touka, kamishiro-san, yomo e vários outros personagens que só podem ser definidos como Brilhantes, todos eles me agradaram, não consegui achar um que não estivesse bem trabalhado.
A inocência dele era... diferente, geralmente fico irritado com protagonistas inocentes demais, entretanto ele só me impressionava como conseguia sorrir diante de tudo aquilo?
Os arcos foram passando, e aí finalmente notei algo, cada arco contava uma parte do enredo, isso era muito interessante, então li o capitulo 62, e juro que aquilo me deixou além do choque, foi arrepiante o grau de loucura daquele capitulo, a risada dele, a pagina em si tinha uma intensidade enorme.
A partir daí Kaneki Ken agora não era mas Kaneki Ken, abandonou tudo e se tornou outro.
Gostei mais desse segundo Kaneki que do outro na verdade(mas não estou fazendo muito sentido, então vamos parar)
A historia fica rápida, o começo foi lento mas o progresso –depois disso– acelerado. Em um único dia terminei de ler todos os capítulos que faltavam.
Bateu de longe os melhores shonens que já vi(mesmo não sendo shonen) achei que ia se tornar um confesso, mas não.
Se você é fraco você é fraco, foi isso que entendi de Tokyo Ghoul, porque diferente da maioria dos mangás, não conta a historia de um personagem e sim de uma cidade onde duas espécies lutam constantemente.
Mas digo isso porque li do ponto de vista de um "ghoul" duvido que se fosse um humano teria eu a mesma opinião.
Enfim, depois de muitas(muitas mesmo) desgraças, tudo parecia estar melhor, até achei que Kaneki iria ser um tipo de Messias, mas não foi. Nada foi como parecia, me senti ludibriado até um pouco cego, estava tudo completamente entrelaçado e não consegui notar nada, mesmo quando parte de tudo foi revelado, não percebi.
Seria frustrante, mas não foi, foi algo realmente legal, divertido até, depois de ler só consigo debater sobre o tema, a obra não me deixa em paz, vou ficar dias pensando nela e refletindo porque é isso que esse mangá faz.
Sobre o fim: Boca aberta. Assim, terminei o capitulo e vi o "End" no final e achei até que fosse um erro, estava lá eu de boca aberta sem saber porque terminou assim, definitivamente não foi o mais feliz, porém foi o necessário.
A conclusão foi pra lá de estranha, mesmo enquanto lia achava estranho "parece final"  pensei, mas já estava esperando ser algum tipo de pegadinha quando o "end" apareceu.
Se há algo que aprendi ao ler mangás é que quanto mais o final é estendido pior a qualidade é.
Acho que se os humanos olhassem o lado ghoul e os ghouls o lado humano nada de tão ruim aconteceria. Espero realmente que Sui Ishida faça um spin-off ou uma continuação dignos, tem muita historia para ser contada e acredito que não vimos nem metade do que dá pra fazer, mas por enquanto... só nos resta aguardar.


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