Sinopse: Cartas mais íntimas que um diário, estranhamente únicas, hilárias e devastadoras - são apenas através delas que Charlie compartilha todo o seu mundinho com o leitor. Enveredando pelo universo dos primeiros encontros, dramas familiares, novos amigos, sexo, drogas e daquela música perfeita que nos faz sentir infinito, o roteirista Stephen Chbosky lança luz sobre o amadurecimento no ambiente da escola, um local por vezes opressor e sinônimo de ameaça. Uma leitura que deixa visível os problemas e crises próprios da juventude.
Editora: Rocco
Título Original: The Perks of Being a Wallflower
Autor: Stephen Chbosky
Páginas: 224
Classificação: 5/5 Estrelas
Esse livro sempre me fora recomendado desde sua comentada estréia cinematográfica e ficou em espera na minha lista durante muito tempo até que não resisti e lhe dei uma chance. E vidrado já nas primeiras cartas do nosso protagonista, considero que essa obra não deve ter nenhuma vantagem de ser invisível para qualquer leitor.
A história é relatada através das cartas que Charlie escreve para um amigo, não
deixando claro a exatamente quem seria seu destinatário, mas que espera que
suas cartas sejam lidas sem julgamento algum, alertando que os nomes foram trocados para
preservar a imagem dos citados. Através das cartas escritas, você percebe uma
visão totalmente inocente de diversos assuntos que os jovens estão
constantemente vivendo.
Acho que, de todas as pessoas, você entenderá,
porque acho que você, entre todos
os outros, está vivo e aprecia o que isso significa.
Charlie é um adolescente solitário que tenta superar a perda
das pessoas que realmente o entendiam e a falta de amigos quando ele começa sua
jornada de socialização no ensino médio. Sam
e Patrick, dois veteranos peculiares
e os amigos mais legais que alguém poderia conhecer, introduzem Charlie no
mundo deles à parte dos populares da escola, sendo os responsáveis por fazer
Charlie a começar a acreditar em sí próprio. Assim como seu professor, que o
estimula a crescer e desenvolver suas habilidades intelectuais, algo que
Charlie vai percebendo com o tempo.
Então, esta é a minha vida. E quero que você saiba que sou feliz e triste ao mesmo tempo, e ainda estou tentando entender como posso ser assim.
O livro é gostoso de ler, tocante, que aborda assuntos
polêmicos como abuso, violência, homossexualismo e suicido com tanta
intensidade e ao mesmo tempo de uma maneira bem suave e despreocupada. Numa
visão totalmente sensível e inocente, Charlie faz questão de contar toda sua
experiência com amigos e família para o seu amigo a quem destina as cartas.
Quanto ao filme, nada como o próprio escritor dirigir e
adaptar a própria obra para as telas de cinema, contando sua história numa nova
visão. Logan Lerman, Emma Watson e Ezra Miller estiveram excelentes nos papéis centrais, assim como a
ótima participação de Mae Whitman (Parenthood) e as breves aparições de Nina Dobrev (Vampire Diaries) como Candace, Kate
Walsh (Private Practice) como a
mãe de Charlie e Dylan McDermott (American Horror Story) como o pai de
Charlie.
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